Marina Tsvetaeva nasceu em Moscovo em 1892. Seu pai foi um ilustre filósofo professor universitário, fundador do Museu Puchkin e sua mãe, uma aristocrática música, de ascendência alemã. Marina também estudou música e publicou o seu primeiro livro de poesia aos dezasseis anos "Volóchin, Briussov" que a crítica acolheu como uma revelação. A partir dessa altura dedicou se em definitivo à poesia. Conheceu a fundo a lírica europeia da época, sobretudo a alemã e a francesa. Marina opôs se violentamente à revolução de Outubro e exaltou em versos o "Exército Branco". Deixou a Rússia em 1922 para se juntar ao marido que tinha sido oficial "branco" na Guerra Civil. Depois de uma vida de circunstâncias trágicas, Marina Tsvetaeva suicidou se em Kazan em 1941. A sua poesia, concisa, áspera, severa, e ao mesmo tempo fluente e musical, tem imensa força e uma intrigante angulosidade e diversidade de estilo, com uma feliz expressão rítmica, e é da mais bela poesia russa do século XX.
Bibliografia: Poesia: "Vechernii al'bom" (Album do Entardecer), 1910; "Volshebnyi fonar'" (A Lanterna Mágica), 1912; "Versty" (Marcos), 1921; "Versty, Vypusk I" (Marcos: Livro 1), 1922; "Stikhi k Bloku" (Poemas do Bloco), "Razluka" (Separação) 1922; "Psikheya" (Psique), 1923; "Lebedinyi stan" (O domínio dos Cisnes), escrito entre 1917 e 1921, publicado em 1957; "Remeslo" (Ofício), 1923; "Posle Rossii" (Depois da Rússia), 1928. Prosa: "Poet i vremya" (O Poeta e o Tempo), 1932; "Iskusstvo pri svete
Sovesti" (A Arte na Luz da Consciência), 1932; "Dom u Starogo Pimena" (A casa do Velho Pimen), 1934; "Mat' i muzyka" (Mãe e Música), 1935; "Chert" (O Diabo), 1935; "Moi Pushkin" (Meu Pushkin), 1937.