Fofocas & Anedotas
Edição nº 591
Actualização
(semanal) em 9 de Fevereiro de 2009

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A boca da
semana
O medo de um acontecimento é sempre mais insuportável que o próprio acontecimento.
(Stefan Zweig)
Boca residente: "Humor, primeiro; só depois a verdade"

Secos na água...

...e molhados em terra.


"Ralatório" sobre o Second Life

O Homem põe e Deus dispõe. É verdade. Estava previsto para o passado sábado, uma palestra seguida de perguntas com a participação de Manuela Nogueira, poeta e sobrinha de Fernando Pessoa, a realizar no auditório da biblioteca da Câmara Municipal de Cascais, situada em S. Domingos de Rana. E, foi, aconteceu! Só que, este evento estava programado, em simultâneo, para o Second Life (SL) com a participação do Estúdio Raposa que disponibilizava alguns poemas de Fernando Pessoa para serem lidos no SL. Querem ver uma fotografia? Aqui vai:

Lá ao fundo, sentadinhos no palco, lado a lado, Manuela Nogueira e Luisgaspar Gazov preparavam-se para a função. A assistência era numerosa, bem instalada numa sala magnífica. Pois...mas as coisas não correram bem! Enquanto na sala da biblioteca, a abarrotar de espectadores, tudo funcionou "na maior", no SL o som quis estragar a festa. Não foi possível ouvir, em boas condições, as palavras de Manuela Nogueira assim como a fabulosa sessão que foi o momento das perguntas e respostas (a maior parte das primeiras feitas por avatares).
Numa primeira análise ao "desastre" chegou-se à conclusão de que a velocidade de acesso à net na zona onde se estava a realizar o evento (S. Domingos de Rana) não era suficiente para uma razoável transmissão de som. Foi pena. Em compensação e devido a este desaire, vamos ter, desta vez apenas no SL a repetição do evento. Desse momento prometo relato.

Por agora, ainda, uma palavra para assinalar a pequeníssima presença de ouvintes do Estúdio Raposa, no SL para trocarem impressões comigo sobre este trabalho.
Vamos ver como decorrerão as coisas num futuro próximo quando outras iniciativas do Estúdio Raposa tiverem lugar no SL.

Agora, sim, é que vai ser a última. Qual é o país, qual é ele que mais downloads faz dos programas do Estúdio Raposa. Um doce a quem...

A CHINA, meus caros, a China!

Como dizia o meu amigo Luís Pinto: "Eh, pá, um dia destes encontramos CD...s do Estúdio Raposa, à venda, nas lojas dos chineses."


As fotografias da semana.








Não é a primeira vez, não senhores, (senhoras e senhores) que neste canto das fotografias semanais apresento estatuária desse/por esse mundo fora. Repetição, hoje.
Não indico os autores nem os lugares onde pode ser apreciada.
Pois!...


A imprensa copiando o iTunes?

A imprensa e a rádio (em especial a TSF) adooooooram anunciar despedimentos. Despedimentos são notícia, devem ter sido decidido pelos editores. Primeiro, porque anima a malta e depois porque dá trabalho! Só pode ser este, o raciocínio! Raramente referem os despedimentos que afectam os respectivos jornais, rádios ou televisões Ninguém gosta de falar dos seus podres, né?
Bem, isto a propósito do facto de, também o célebre "The Wall Street Journal" se estar a preparar para despedir 25 dos seus jornalistas. A notícia está no facto de o jornal ter informado que os despedimentos não têm a ver com o público (as vendas e as assinaturas aumentaram) mas sim, à baixa das receitas publicitárias.
Será que vão seguir o exemplo português?
Não leram? Durante a assinatura do acordo entre os três canais de televisão portugueses sobre o negócio da publicidade, um senhor que por lá discursou pediu ao Governo que subsidiasse ou isentasse de obrigações fiscais as firmas que investissem em publicidade. Será precisa uma grande lata ou sou eu que não estou a ver bem a novela? Quer dizer, dávamos umas massas aos anunciantes, saídas, claro, do nosso bolso, para que os senhores fizessem publicidade. Está tudo louco ou sou eu que, cota como sou, já não aprecio estas ideias brilhantes?
Parece que o Governo também não aprecia...recusou!



Imprensa imita o iTunes?

E já que estou com a mão na massa:
A famosa Time está a pensar em imitar o iTunes. Isto é, se quiser fazer o download de um artigo paga a sua taxazinha como acontece quando compramos uma musiquinha ao meu amigo Steve. (A propósito: estará melhor? "Eh, pá aguenta-te que os tarados do Mac, sem ti, ficam orfãos!")
A Time diz que vai ser uma micro verba mas já há quem proteste. Normal. Pagar o que até era à borlix, não agrada a ninguém. Nem que seja para salvar uma famosa revista.



Zé Badalo

Quando aqueles gajos começam  a descabeçar não lhes acho graça nenhuma. São engraçados até àquele ponto a partir do qual eu passo a desejar estar sentado à beira de uma falésia num dia enevoado respirando maresia pura. A folha de papel que tenho à frente (quando escrevo poemas faço-o à mão) não estava lá. Era o écran do televisor que me enfrentava. Sem luta porque os disparates dos gajos ultrapassavam as capacidades de um  qualquer processador de texto e não havia corrector que lhes chegasse.
Detesto estes momentos mas é durante eles que escrevo o raio dos anúncios para a rádio. Uma espécie de vingança sobre os locutores que me irão aturar a má disposição se ela durar, pelo menos, duas semanas.
E esta merda é para ontem!



Há 35 anos era assim:




E já agora, visite o site do Van Dog: AQUI
As bandas já publicadas encontram-se AQUI



A loucura alastra








O iPhone chegou à orelha, não para encostar, (onde desde sempre encostou) mas para pendurar!

À cautela, os inventores fabricaram umas amostras mais levezinhas.
Andar com um, dos verdadeiros, pendurado não era coisa impossível, mas, acredito (eu, que não tenho as orelhas furadas!) seria um bocado pró incómodo.
Ao que julgo saber, tal coisa não serve para telefonar. Por enquanto.
Também há para Blackberry.



O Rato na Rádio

Na rádio regional que sintoniza, o Rato ouve atentamente alguns anúncios, um dos melhores programas que lhe é dado apreciar. Repare-se;
"Apreveite já! No… (omito o nome do anunciante) grande baixa de preços: um conjunto de talheres que custava 9,99€ custa agora apenas 8,99€. Uma dúzia de copos a 4,55€ pode agora comprar por 4,25€. Conjunto de toalhas de banho do melhor turco a 11,99€ custam agora apenas 11,19€. Não espere para amanha…"
O locutor chega ao fim, estafado.
E o Rato, embora vá gastar algum dinheiro no transporte que o leva à cidade afastada desta vila, não pode desperdiçar tão boa oportunidade.
O Rato adora cozinhar, logo, talheres e copos, e da banheira, a transbordar de água quentinha, não foge.



Um certo olhar


Pare de sonhar, comece a voar!







O problema de pôr o homem a voar, foi, até aqui, a quantidade de carburante necessária para abastecer o "colete" voador.
Finalmente o problema foi resolvido usando um dos mais baratos líquidos: a água!
Um só inconveniente, só se poder voar por cima de água.
Veja o filme demonstração, clicando na imagem.



A D. Beatriz, organista numa igreja, tem 80 anos e é solteira. É admirada por todos pela sua simpatia e doçura.
Uma tarde, convidou o novo padre da freguesia para ir lanchar a sua casa. Entretanto ele ficou sentado no sofá enquanto ela foi preparar um chá.
Olhando para cima do órgão o jovem padre reparou numa jarra de vidro com água onde boiava um preservativo.
Quando a D. Beatriz voltou com o chá e as torradas, o padre não resistiu à curiosidade e perguntou porquê tal decoração em cima do Órgão.
Respondeu ela apontando para a jarra:
- Ah! refere-se a isto? Maravilhoso, não é? Há uns meses atrás, ia eu a passear pelo parque, quando encontrei um pacotinho com isto no chão.
As indicações diziam para colocar no órgão, manter húmido e que assim ficava prevenida contra todas as doenças. E sabe uma coisa?
Este Inverno ainda não me constipei!...



Crónica das Palavras


Há muito se perdeu a noção de que as palavras têm honra. Políticos servem- -se delas para mentir, ocultar, dissimular a verdade dos factos e as evidências da realidade. Mas também escritores e jornalistas as debilitam e as entregam às suas pessoais negligências. Não é, somente, uma questão de gramática e de estilo; mas é, também, uma questão de gramática e de estilo. Há escritores e jornalistas que o não são à força de o querer ser. A confusão instalou-se, com a cumplicidade leviana de uma crítica pedânea e de um noticiário predisposto a perdoar a mediocridade e a fraude.

Leia o resto desta excelente crónica de Baptista Bastos, AQUI.
Email do BB: b.bastos@netcabo.pt


Poema vadio
Um poema de Sophia de Mello Breyner e Andresen


Palavras d'Ouro
E o "Palavras d'Ouro" volta a ser actualizado. Esta semana com um poemas de Jorge de Sena.