Fofocas & Anedotas
Edição nº 603
Atualização
(semanal) em 4 de Maio de 2009

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A boca da
semana
O número dos que nos invejam confirmam as nossas capacidades.
(Oscar Wilde)
Boca residente: "Humor, primeiro; só depois a verdade"
(Nesta página usa-se a grafia conforme o Novo Acordo Ortográfico.)

Grandes problemas, grandes embustes?


Gato alentejano


Um alentejano queria livrar-se de um gato. Levou-o até a uma esquina distante e voltou para a casa. Quando chegou a casa, o gato já lá estava.
Levou-o novamente, agora para mais longe.
No regresso, encontrou o gato novamente em casa.
Fez isso mais umas três vezes e o gato voltava sempre para casa.
Furioso, pensou: 'Vou lixar este gato!'
Pôs-lhe uma venda nos olhos, amarrou-o, meteu-o num saco opaco e colocou-o na mala do carro.
Subiu à serra mais distante, entrou e saiu de diversas estradinhas.
Deu mil voltas... e acabou por soltar o gato no meio do mato.
Passados umas horas, o alentejano liga para casa pelo telemóvel...
- Tá, Maria, o gato já chegou?
- Sim...
- Ainda bem, deixa-me falar com ele porque eu estou perdido...


Um certo olhar


A coisa está preta.







A questão dos downloads ilegais ligada à dos direitos de autor pode vir a dar um passo largo para uma solução, muito brevemente.
Dentro de dias o Parlamento Europeu pode vir a subscrever o acordo alcançado com a República Checa, em que suprime a exigência prévia de uma autorização judicial para cortar o acesso à Internet a quem faça downloads ilegais e deixar os governos decidir quem e de que modo será desconectado da Rede.
Assim, a polícia ou outra entidade similar poderá cortar o acesso sem autorização de um tribunal.
Bem, a coisa está confusa porque pelo meio aparece a França a querer considerar o acesso à internet "um direito fundamental".
Uma coisa vos posso garantir: dos programas do Estúdio Raposa, façam os downloads que entenderem. Sâo à borlix.


Brejeirice


O Rato (não discirna título para a este apontamento)



Quase todos os dias, especialmente quando as marés pesadas abandonam na longa praia lixo diverso (redes de pesca, pedaços de madeira apodrecida, garrafas verdes e translúcidas) um homem, já velho, de rosto marcado e queimado pelo sal e Sol, amontoa com um ancinho o que o mar rejeita.
Ninguém o vê; Passam-lhe ao lado, indiferentes. Ninguém lhe chega um "bom-dia".
O Rato diz-lhe que é um trabalho meritório o dele, sozinho, com tanto lixo!...
- Tem que ser feito! - diz-lhe com a humildade dos simples.
Mas um sorriso iluminou-lhe a alma. Alguém, enfim, reparou nele.
E o Rato oferece-lhe uma moeda:
- Para um copo, amigo.
- Obrigado senhor, eu não bebo!
E, envergonhado pela renúncia deste humilde português limpador de lixo, o Rato pensou na maravilha de se ser Homem.


A Barbie com 50 anos


Sempre quero ver


Um médico cardiologista americano morreu e à boa maneira americana, na casa mortuária, por detrás do caixão estava um enorme coração. Quando o padre acabou a “encomendação da alma” e os presente se despediram do morto com os discursos da praxe, o coração abriu-se o o caixão entrou por ali dentro a caminho da cremação.
Um dos presentes começa a rir às gargalhadas.
Pergunta um um outro:
- “Porque se ri?”
- “Estou a pensar se o meu funeral vai ser como este!”
- “E onde está a graça?”
- “É que eu sou ginecologista!”


Há 35 anos era assim


Eu gostava de ter escrito


Nós somos bons é em esperar que os outros façam por nós e reclamar se eles não fazem. Tudo nos é devido, nada nos é exigível, nem que seja para nosso próprio interesse. Não temos a noção anglo-saxónica do pay-back: "se recebes, dás; se queres receber, tens de dar". É por isso que não sairemos tão depressa da crise. Porque, como disse há dias D. Januário Torgal Ferreira, esta é, antes de mais, uma crise de valores éticos, de princípios de vida. E em tudo, de cima a baixo na nossa sociedade, a nossa infinita capacidade de desculpabilização e transferência de responsabilidades próprias é o rosto profundo de uma crise, muito mais do que apenas económica.

Pois, mas quem o escreveu foi o Miguel Sousa Tavares no "Expresso" da semana passada.


Visite o site do Van Dog: AQUI
As bandas já publicadas encontram-se AQUI


Prestando contas


Durante o mês de Abril, foram estes, os poemas mais ouvidos:

- Nuno Júdice - "Primavera"
Ouvir AQUI
- Miguel Torga - "Horas"
Ouvir AQUI
3º - Ruy Belo - "Marilyn"
Ouvir AQUI
- Ana Luísa Amaral - "Silogismos"
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5º - Al Berto - "Escrevo-te"
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6º - Almeida Garret -
"Asas"
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7º - Vasco Graça Moura - "Blues"
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8º - António Gedeão -
"Saudades"
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- Rogério Martins - "Carrocel"
Ouvir AQUI
10º - Otília Martel - "Volupia"
Ouvir AQUI

Mais trabalhos destes autores e, em algusn casos, as respectivas biografias e mais declamações AQUI


Inquérito ao Estúdio Raposa

De 27 de Abril a 2 de Maio esteve disponível, on line, um questionário sobre o Estúdio Raposa. Solicitado o seu preenchimento a um universo seguro de 600 ouvintes, contactados por email, responderam 105. Dizem-me que, para o que é habitual, a média não foi nada má. É verdade que solicitei esse preenchimento por outras vias mas que, julgo eu, por representarem mais esforço de resposta, não tiveram resultados relevantes. Os resultados já estão disponibilizados e deram resposta a algumas dúvidas que tinha sobre este audioblogue.
Confira os resultados AQUI e, se quiser, envie-me a sua opinião para AQUI


Poema vadio
António Aleixo
(Clique na imagem)