Fofocas & Anedotas
Edição nº 610
Atualização
(semanal) em 22 de Junho de 2009

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A boca da
semana
O querer é tudo na vida. É a vontade que
move montanhas.
(W. Churchill)
Boca residente: "Humor, primeiro; só depois a verdade"
(Nesta página usa-se a grafia conforme o Novo Acordo Ortográfico
e não se critica nem se entra em polémica com quem o não segue.)

O Estúdio Raposa no Second Life








Eis uma elegante avatar (avatesa?), com ar concentrado, a ouvir poesia directamente do Estúdio Raposa para um dos espaços da Ilha da Presidêcia da República, o Miradouro da Poesia. Como som de fundo em toda a ilha também se podem ouvir as "HORAS de Poesia" (compactos de uma hora com poesia em língua portugiuesa).







Entretanto, devido à crise (?) vou ter de deixar a minha casa, o meu Farol no Second Life. Vou viver sem poiso certo até à conclusão das negociações que decorrem com uma avatesa amiga para eventual cedência de um cantinho na sua vasta propriedade.
Negócio garantido se a cedência do espaço puder ser pago em...declamações.


O Rei do azar!

Um sujeito encontra um amigo que não via há muito tempo e, querendo ser simpático, inicia a conversa:
- Então, como estás Paulinho?
- Péssimo... - responde o outro.
- O quê péssimo? Com aquele Ferrari que tu tens?
- Ficou destruído num acidente... E o pior é que o seguro tinha acabado de vencer…
- Bem, vão-se os anéis, mas ficam os dedos. E o teu filho, esse puto tão inteligente?
- Conduzia o Ferrari... Morreu...
O sujeito tenta fugir daquele assunto tão trágico:
- E tua filha linda que mais parecia um modelo?
- Morreu...ia com com o irmão... Só a minha mulher é que não estava no carro…
- Graças a Deus! Como está ela?
- Fugiu com o meu sócio…
- Bem... Pelo menos a empresa ficou só para ti…
- Ela fugiu com ele porque me roubaram tudo. Deixaram a firma falida!
Totalmente falida... Estou a dever milhões!
- Porra! É melhor mudarmos de assunto. E o teu clube?
- Sou Benfiquista
- Livra! .., oh Paulinho! Não tens nada positivo?????
- Tenho:..Sida...


Será que o Rei e a Rainha oram e choram...sorrindo?

ou

(...)
O bilionário entregou-se ao FBI, na última quinta-feira, após ter sido emitido um mandado de prisão foi emitido contra si.
(...)
(Jornal O SOL)

Ainda que seja a Truca a meter os pés pelas mãos, entende-se: a redação não pode ser mais reduzida e os ordenados (a recibo verde, claro) não são revistos desde 1997.


A net e a mudança de comportamento...sexual!




Diz o SOL na sua edição do passado fim de semana que, segundo um estudo realizado pelo Ministério da Saúde do Brasil, 7,3% dos Brasileiros já teve relações sexuais com alguém que conheceu na net.
10,5% com idade entre estes os de 15 aos 24 anos, já se “divertiram” com conhecidos da net; dos 25 aos 49 a percentagem é de 5,4 e entre os cotas a “coisa” vai aos 1,7%. No caso dos cotas, as relações ocasionais representam 8,8% do total de sessões de “divertimento”.


Um certo olhar


O Rato na Festa do Mar
(Reportagem pormenorizada V)

Há uma boa meia hora que devia ter tido inicio a procissão. Os músicos, a maior parte muito jovens, já refinaram o timbre dos instrumentos por várias vezes. Todos os andores estão, enfim, completos. Os carregadores esperam.
- Tudo ok? - perguntou em voz alta o organizador. (O Rato considerou este "ok" pecaminoso, tendo em conta o momento solene, abençoado e santo).
O "homem do foguete", julgando ter ouvido a deixa, lançou fogo à mecha. E o foguete lá vai.
- Não lances ainda!!!!!…. - gritou-lhe o da organização
Mas já era tarde; um grande estrondo estalou nas alturas.
Os músicos, lá atrás, principiaram a tocar.
E no principio do cortejo, a uns bons 50 metros de distância do Guião, a Virgem da Nazaré iniciou a sua lenta marcha levada aos ombros pelas quatro santas mulheres com aventais garridos. Logo a seguir a Senhora dos Aflitos. Mas a Senhora do Socorro arrancou tarde, talvez por distracção.
O Rato ouviu um comentário:
- Sempre a mesma coisa todos os anos. Má organização. Há séculos que é o mesmo gajo a mandar nisto. Irra!
Algures, no percurso da procissão, era bem visível um cartaz de propaganda politica que dizia em letras gordas: "Nunca baixamos os braços".
E o Rato registou, como apontamento passageiro, que algumas pessoas fieis a Cristo e à cor politica, levantaram os braços para ficarem bem no retrato.
Os sacerdotes, integrados no cortejo, não entenderam aquele nova postura perante os andores, mas o Rato (e, por isso, é Rato) entendeu perfeitamente; pois que se veja que algumas gentes ainda assim andam, de braços bem levantados, pelas ruas da vila.
Concluie por fim; a doutrina religiosa e politica, é para levar muito a sério.

(Continua na próxima Truca)
O Rato não aderiu ao Novo Acordo Ortográfico


Afinal a pirataria até faz bem à cultura!

"Ao contrário do que se tem vindo a defender desde há algum tempo, a partilha de arquivos, mesmo que seja ilegal, beneficiou a sociedade, originando o maior aumento de sempre na produção cultural Um estudo realizado pelos economistas Felix Oberholzer-Gee e Koleman Strumpf, da Harvard Business School, revela que os prejuízos provocados pela partilha de ficheiros são mais reduzidos do que aquilo que se pensa.
Apesar de a venda de álbuns ter sofrido um decréscimo, desde 2000, a criatividade e produção cultural nunca foi tão auspiciosa como nos dias de hoje. Em 2007 foram lançados 79,6 mil álbuns, incluindo 24,1 mil trabalhos digitais, face aos 35,5 mil editados em 2000.
Segundo os economistas, o download de ficheiros protegidos por direitos de autor não representa, necessariamente, uma venda perdida, podendo incentivar a aquisição das músicas originais, o que não se traduz em efeitos económicos tão negativos como é defendido.
Por outro lado, a existir alguma perda de receita, a mesma pode ser compensada por alguns «suplementos», como, por exemplo, a presença de mais público em concertos.
Os economistas concluem que o crescente acesso a músicas online e «uma protecção mais fraca dos direitos de autor, aparentemente, beneficiaram a sociedade»".
(Jornal SOL)


Há muitos, muitos anos, era assim:


Eu gostava de ter escrito isto:

Não, nunca iremos tornar-nos um imenso Portugal. O nosso fado está traçado e, após oportunidades e mais oportunidades desperdiçadas, vamos ser apenas um Portugal dos pequeninos, um Portugal pequenino.
Vamos ser o Portugal onde os melhores já não querem governar porque não aguentam a eterna maledicência da rua. Onde o povo tanto lhe faz ser mal ou bem governado porque é sempre contra. Onde ninguém - pessoa, corporação, empresa, sindicato - deixa de achar sempre que tudo lhe é devido e nada lhe é exigível. Onde as grandes construtoras vivem quase todas de sacar ao Estado obras inúteis, porque de outro modo não sabem viver. Onde ninguém pensa a prazo porque há sempre uma eleição pelo meio que não se pode perder, mesmo que seja a feijões, como as europeias que acabamos de atravessar.

(...)

Leia o artigo completo AQUI. Escreveu-o Miguel Sousa Tavares


Visite o site do Van Dog: AQUI
As bandas já publicadas encontram-se AQUI


Liberdade no ciberespaço mais limitada ou rédea curta aos piratas?

Do Diário de Notícias:

A recente revisão do Código de Processo Penal (CPP), em Setembro de 2007, optou pela limitação, em abstracto, da possibilidade de realização de intercepções de comunicações telefónicas e electrónicas, não tendo incluído normas especiais para a área da cibercriminalidade. Mas, sem outra alternativa, a autoridade judiciária via- -se obrigada a recorrer àquele quadro normativo sempre que era necessário interceptar bases de dados em sistemas informáticos, o qual só permite escutas telefónicas em determinado crimes, nomeadamente os que prevêem penas de prisão superiores a três anos. Este critério tinha também de se aplicar aos crimes informáticos. Ou seja, se estes tivessem uma moldura penal inferior a três anos de prisão já não podiam envolver intercepções. O novo diploma, dirigido especificamente à cibercriminalidade, simplifica e agiliza a investigação, libertando-a de alguns condicionalismos do CPP relativamente às "escutas". A privacidade informática vai, no entanto, ficar mais debilitada. Tal como refere o projecto de diploma, estamos perante "uma compressão das liberdades dos cidadãos no ciberespaço". Porém, acrescenta-se, "se é verdade que a Internet não é propriedade de ninguém, também ninguém é directamente responsável por ela nem pelo que nela ocorre".


Poema vadio
Um poema de Cecíla Meireles
(Clique na imagem)