Fofocas & Anedotas
Edição nº 619
Atualização
(semanal) em 24 de Agosto de 2009

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A boca da
semana
Um tolo não diz coisas inteligentes, mas um homem inteligente diz muitas asneiras.
(Garabet Ibraileanu)
Boca residente: "Humor, primeiro; só depois a verdade"
(Nesta página usa-se a grafia conforme o Novo Acordo Ortográfico
e não se critica nem se entra em polémica com quem o não segue.)

Ladrão que rouba a ladrão...

Primeiro: - Angola tentou comprar 49% do Banif. As ações foram compradas, mas o Estado Angolano (?) diz que nunca lhes viu a cor. E o dinheiro, pelo menos 67 milhões, está em parte incerta.

Segundo: - O dinheiro que os portugueses enviaram para os “off-shore” chegava e sobrava para construir um novo aeroporto e a terceira travessia sobre o Tejo, revelam os dados do Banco de Portugal. No seu relatório de Agosto, este banco central disse que em Junho o dinheiro enviado para os paraísos fiscais superou os seis mil milhões de euros.

Terceiro: - A Truca paga os seus impostos até ao último tostão.

Sempre somos muita parvos!


A Truca, às vezes, mexe com as pessoas!

Na edição da semana passada, nas "Fofocas & Anedotas", deu-me para fazer um teste à atenção com que os 672,35 visitantes diários (média do mês de Agosto) dedicam aos conteúdos da Truca. Anunciei dois links para dois filmes (sugerindo que se tratava de "coisa quente") e de links...nada! Dos 4.706,45 visitantes nesta terceira semana de Agosto, apenas DOIS me avisaram da falta! Obrigado, Luís Pinto. Obrigado, Pedro Gaspar.
Vou repetir a oferta, esta semana, e desta vez com os links feitos.

Também na edição da semana passada, escrevi uma despretenciosa nota sobre as redes sociais e o Facebook em particular, uma espécie de comentário ao ataque feroz do Miguel Sousa Tavares às redes sociais, ao Facebook em especial. Logo uma senhora (que até há pouco tempo cobria a Truca de elogios :), retirando uma frase do contexto, truque pouco bonito entre "gente de boas famílias", transportou-a para o Facebook sob a classificação de "conversas parvas" contra a qual, acrecentava a misteriosa frase "O Facebook fala por todos!!!"
Já agora, a frase: "...um número muito grande de utilizadores não fazem mais do que oferecer corações, pastéis de nata ou de bacalhau e outras "bugigangas", uns aos outros e a responder a inquéritos idiotas como aquele "se fosses peça de roupa, qual serias?" para concluir que não passa de cueca.
A indignação da senhora, curiosamente, teve pouco suporte de outros facebookers talvez porque a "liberdade", para lá das cuecas mencionadas já está a fazer quizes no género: que posição preferes no sexo? E senhoras de "boas famílias" a responderem e a comentarem, eh, eh, eh.
A referência a este episódio da dama que se indignou com as minhas "conversas parvas" é, simplesmente, um pretexto (todos temos direito à nossa opinião, sobretudo quando se joga limpo, é o que penso) para, primeiro, transcrever uma frase do "Expresso" num artigo sobre privacidade e dados pessoais: "Os dados pessoais são um mercado extraordinário, são o petróleo do sec. XXI"; segundo oferecer um artigo de Elsa Pereira (JN) sobre o Facebook com estre delicioso título: "Facebook atiça ciúmes". AQUI
Atenção ao "Homem Analógico" do Artur Tomé, desta semana, também sobre o Facebook.
P.S. Quantos facebookers terão reparado que, quando vão receber os pastéis de nata e de bacalhau dizem que "aceitam" esta singular condição: "Ao autorizar (...) vais permitir o acesso à tua informação de perfil, fotografias, informação dos teus amigos e outros conteúdos que sejam necessários ao seu funcionamento."

E posso garantir-vos, meus caros (aqui, incluo a "dama assanhada" com as minhas "conversas parvas"), os dados que eles vão buscar, para além de outros conteúdos que sejam necessários ao seu funcionamento. não são apenas, aqueles que por iniciativa própria cada um lhes forneceu!


E aqui vão os filmes sobre os quais, apenas dois truquistas me assinalaram a falta de links.


Um certo olhar






Dizia-me uma amiga (faz de conta), um dia destes:

Fascinado com as tarefas domésticas, o meu marido resolveu lavar uma camisola dele.
Um bom bocado depois de ter chegado ao pé da máquina de lavar, gritou-me de lá:
 - "Que programa de lavagem é que devo usar na máquina?"
 - "Isso depende," respondi-lhe, "...o que é que diz na camisola?"
Ele gritou outra vez, muito feliz com a resposta,
 - " Nuno Gomes."!!!!!


"O Endireita" de Edson Athayde, no teatro...brasileiro

Há pouco mais de um ano, por volta de Junho, o Edson, então diretor criativo do grupo Ogilvy, surpreendia o mercado com a publicação, na net, de um livro de contos, "O Endireita". A surpresa estava no facto do livro ser disponibilizado apenas na internet, gratuitamente e não ser editado em papel. Depois, porque, tudo indica que terá sido o primeiro livro a ser revisto segundo o novo Acordo Ortográfico. Ainda o prólogo de Francisco Balsemão foi um aliciante. Logo, poucos dias depois, tive o prazer de ler um dos contos do “Endireita” no Estúdio Raposa (ER), o “Palavras de Ouro 131 comemorativo do 3º aniversário do ER, programa que pode ser ouvido AQUI.
Agora chega a noticia do Brasil de que “O Endireita” vai ser adaptado aos palcos do Brasil. Uma galeria de personagens improváveis e complexos - como um homem que queria endireitar o mundo e acabou endireitando colunas - compõe o núcleo narrativo do espetáculo O Endireita.
A adaptação foi idealizado pelo ator Davi Amarante. A encenação é assinada por Zé Henrique de Paula.
Para a transformação de literatura em dramaturgia, diretor e elenco optaram pela manutenção da estrutura do livro e do texto em prosa poética. “O que fizemos foi relacionar as diferentes situações e, utilizando como fio condutor o conto que dá titulo à peça e ao livro, chegamos aos quatro personagens: o Endireita, o Presidente do Planeta, o Mordomo Quase Anão e a Mulher”, explica Amarante. Dessa forma, os quatro atores estão sempre em cena, assumindo um dos três papéis (personagem, narrador-personagem ou narrador), agindo, falando ou cantando.
Estreia no próximo dia dia 28 de Agosto, sexta-feira, às 21h30 horas, no Teatro do Centro da Terra.
Resta, agora, desafiar o Edson Athayde, na sequência do curso de cinema que acaba de fazer nos EUA, passar o seu "Endireita" para o cinema.
Eis uma imagem dos atores.


Visite o site do Van Dog: AQUI
As bandas já publicadas encontram-se AQUI


Há 25 anos era assim:


Palavras d´Ouro.







Há muito que o "Palavras d'Ouro" não era atualizado. As férias serviram para remediar esse descuido. Chegaram ao "Palavras d'Ouro" poemas declamados de Sidónio Muralha, Cesariny e Irene Lisboa.


E hoje fico por aqui porque estou danadinho para ir para o Facebook dizer babuseiras, atiçar ciúmes, piscar o olho às meninas, namorar as mais velhotas (só posso), ver os vídeos do Edson Athayde e do Rui, seguir, entre outros, os namoros de dois dos meus conhecidos (Rui e Afro cada com o "seu"), comer pastéis de bacalhau e de nata (não consigo esquece-los) , beber caipirinhas, seguir os êxitos dos agricultores (sobretudo, agricultoras, vá lá saber-se porquê) e mais uma data de coisas de menos importância entre as quais, boa música, recomendação de artigos interessantes, alguma poesia e boa prosa, boas fotografias, felizes sugestões de produtos culturais. Quizes, é que não, por favor. Há até o grupo (afinal os facebookers não são todos iguais, felizmente) cujos membros são contra os quizes.
E você? Não seja cota, não queira ser (palavras de Vasco Pulido Valente) como “as pessoas que vivem no limite da sua cabeça (que) são sempre pessoas pequenas, pessoas medíocres”.

Viva a liberdade de opinião! 'Bora namorar que é coisa que rejuvenesce


Poema vadio.
António Gedeão
(Vá lá perceber-se porque insisto tanto neste poema!) Clique na imiagem.