Fofocas & Anedotas
Edição nº 643
Atualização
(semanal) em 8 de Fevereiro de 2010

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A boca da
semana
A ignorância está sempre pronta a vangloriar-se.
(Boileau)
Boca residente: "Humor, primeiro; só depois a verdade"
(Nesta página usa-se a grafia conforme o Novo Acordo Ortográfico
e não se critica nem se entra em polémica com quem o não segue.)

O que eles pensam da Internet.

O famoso blogue "Edge" lançou a pergunta de 2010: A Internet está a mudar a nossa forma de pensar?
Várias personalidades ligadas à Internet e às novas tecnologias estão a responder à pergunta. Semanalmente, irei reproduzir, aqui, algumas das repostas.

Kai Krause (Pioneiro na área do software)
A Internet mudou radicalmente a minha maneira de pensar. Não ao nível dos meus neurónios, mas de forma mais abstracta: redefiniu totalmente a maneira como percebemos o mundo e o nosso lugar nele. Mas trata-se de uma faca de dois gumes, de um ioiô do bom, do mau e do feio. A Net não atingirá o seu verdadeiro potencial durante a minha vida. Mas é óbvio que influenciou o meu pensamento como nunca nada o tinha feito até aqui.

James O"Donnell (Classicista, Universidade de Georgetown)
Os meus dedos passaram a fazer parte do meu cérebro. Pessoalmente, e apenas por enquanto, é sobretudo nos meus dedos que reparo. Quando estou fora do meu gabinete, perguntem-me uma coisa interessante e puxo logo do meu Blackberry - é uma reacção física, preciso de começar a manipular a informação na ponta dos meus dedos. Ao computador é o mesmo padrão: o sinal de que estou a pensar é que estendo a mão e começo a abanar o rato. Os meus olhos e as minhas mãos já aprenderam novas maneiras de trabalhar com o meu cérebro, num processo que, para mim, é realmente uma nova maneira de pensar. O mundo da informação está mais táctil do que nunca.


Isto anda esquisito.

Confesso: houve tempo em que tinha peneiras que percebia alguma coisa da política caseira. Hoje, ando às aranhas. De um lado, as ameaças de falência do País por via da crise financeira mundial a que se juntou o "atraso de vida" que é este povo; do outro o minuto a minuto de escutas, delações, bufarias, dizes tu isto, digo eu o contrário. Isto anda esquisito. Não vou entrar em pormenores porque o pessoal vê os telejornais. E, o que é triste, parece que lhes chega. Cada vez ouço mais gente a dizer que não vê televisão. Exceto os telejornais. Isto anda esquisito.

Remédio? Receita velha, receita muito velha:

Quando é que a malta percebe que quem manda nisto (embora andem, agora, um bocado às aranhas) são os senhores Salgados e Belmiros, por sua vez às ordens de umas personagens que ninguém conhece e que vivem em penthauses de lugares desconhecidos? Teoria da conspiração? Ah, pois é, baby, pois é!

É preciso que se saiba:
"... se os portugueses comuns (os que têm trabalho) ganham pouco mais de metade (55%) do que se ganha na zona euro, os nossos gestores recebem, em média:
- mais 32% do que os americanos;
- mais 22,5% do que os franceses;
- mais 55 % do que os finlandeses;
- mais 56,5% do que os suecos"
(dados de Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 24/10/08)

Em 2010 como estarão estes números? Recomendam-se? Cheira-me que andam por aí...


Vamos, mas é às primas. (Um certo olhar)

Nunca percebi esta mania da família em dar nomes parolos às mulheres. E os homens não escapam! Bonifácios, Clementinos, Jesualdos e coisas destas, são mato. Também não percebo como é que eu escapei com um suave José Luís. Nome suave mas batismo acidentado. Eu conto: Porque o bebé Zélito estava constipadito, o meu pai, agnóstico violento (como se verá), pediu ao padre que fosse parco na quantidade de água benta a despejar na moleirinha do menino. O coiro do padre, sabedor das vísceras azedas do meu progenitor para com a Santa Madre Igreja, despejou dois cochos de água sobre o puto. Aí salta o meu pai e dá dois murros bem puxados, no padre. Aos gritos das beatas e dos convidados apartadores da fúria paterna, chegou a autoridade. Foi tudo parar à esquadra do Rato e não fora o meu pai ter sido ordenança de oficial de prestígio junto do "Botas" de São Bento, a coisa poderia ter corrido muito mal para a minha pobre mãe: ficar uns largos tempos sem marido, na cama.

Ah, é verdade, vamos é voltar à prima, no caso a Maria da Crucificação Krauss. A Maria, nos primeiros anos da década de setenta era uma moçoila de corpo tentador e sangue ardente que ateava incêndios, sem lume mas com muita brasa pela praia de Oeiras. Na altura, na Fábrica de Fogões da zona, produziam-se bombas para abastecer a guerra colonial. Da Alemanha, para gerir a produção, veio um jovem engenheiro que se apaixonou pela "bomba" Maria da Crucificação. Casaram e terminada a comissão, partiram para a Alemanha. Não passou um ano e a Maria estava de volta gritando para quem a quisesse ouvir que alemão pode fazer belíssimas bombas, mas o que não sabe é apagar fogos, na cama. Vários bombeiros acorreram em auxílio da Maria da Crucificação, de tal modo que a pobre, para fugir à fúria de algumas esposas assanhadas teve de partir para a Suíça Por lá andou, por lá pariu e uma das crias é a da fotografia, com 21 aninhos, por agora. A Maria já está com umas boas décadas em cima e a filha, minha prima em segundo grau, para não fugir à regra, chama-se Maria da Purificação. Aqueles olhos não mentem: sai à mãe e ao pai, diz-se, que holandês.


No Facebook, estou a oferecer livros.

No caso, dois exemplares do livro de Teresa Cunha, "Por Tentativa e Erro". Que livro é este?

Após longos anos no exercício de uma carreira profissional no Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Teresa Cunha relata as muitas atribulações de uma Trabalhadora Humanitária na luta diária para cumprir os seus objectivos no decurso de uma década, sempre em cenários de guerra. A narrativa é factual e contribui para a desmistificação de algumas concepções erróneas sobre este trabalho e as heroicas criaturas que o cumprem.
Sendo a autora cidadã luso-canadiana, as experiências combinam não só duas culturas de base muito diferentes, nomeadamente a Europeia e a Norte-Americana, mas também todas as culturas que visitou no decorrer de vários anos de serviço enquanto Funcionária-Pública Internacional, sobretudo em África e nos Balcãs durante as mais recentes guerras.
Trata-se dum relato leve, humorístico e por vezes comovedor das experiências de vida de muita gente diversa, de muitas nacionalidades diferentes, e essencialmente focado sobre o chão comum que partilhamos enquanto cidadãos deste planeta.

No Facebook, para concorrer ao passatempo organizado pelo Clube dos Amigos do Estúdio Raposa, basta enviar, para o Mural, uma chave constituída por uma vogal e uma consoante. Nada mais simples.


Há não sei quantos anos, era assim:


Rir não custa.

Num concerto da Banda U2 em Lisboa, Portugal, o vocalista Bono pediu
silêncio ao público.
Em seguida começou a  bater palmas, no ritmo da música que
os colegas de banda tocavam de fundo.
Ele foi batendo palmas... a música ficando mais suave...
Ele olhou para demais músicos e eles também silenciaram...
Só as palmas ritmadas do Bono ecoavam pelo estádio lotado.
Ele foi se movimentando até o microfone e olhando para as pessoas, todas
quietas... prestando atenção, tentando entender o que ele queria  dizer!
Então ele disse, num tom muito sério:
 - Eu quero  que vocês pensem nisso... A cada batida de minhas mãos, uma
criança morre na África!
E no ritmo da música suave, ele continuou batendo  palmas...
Então surgiu uma voz de um portuga, nas arquibancadas,  em alto volume
gritando desesperado:
 - Então para de bater palmas, ó filho da puta!
(Cortesia de Luís Pedro Fonseca)


Prestando contas.

No comments!


Um homem telefona para a sua esposa e diz:
- Querida, o meu chefe convidou a mim e a alguns dos seus amigos para irmos pescar num lago distante. Vamos ficar fora uma semana. Esta é uma excelente oportunidade para eu conseguir a promoção que tenho esperado; por isso me prepare roupa suficiente para uma semana, e também a minha caixa de apetrechos de pesca. Vamos partir diretamente daqui do escritório, e vou passar aí apenas para apanhar essas coisas.
- Ah.. Por favor, coloque também o meu pijama novo, aquele de seda azul.
A mulher acha que isso soa um bocado estranho, mas atende ao pedido do marido.
No fim de semana seguinte, ele regressa da pescaria um tanto cansado; mas, fora isso, nada de anormal. A mulher recebe-o com um beijo e pergunta-lhe se apanharam muitos peixes.
Ele responde:
- Sim! Muitos pargos, algumas garoupas e uns poucos carapaus. Mas, por que é que não colocaste o meu pijama de seda azul, tal como pedi?
A mulher apenas olha fixamente nos olhos dele e responde segura de si:
- Coloquei sim, querido! Coloquei-o dentro da caixa dos apetrechos de pesca.


O Governo americano levanta problemas ao Google.







O Departamento de Justiça dos EUA ainda não está satisfeito com as informações pedidas ao gigante Google a propósito da intenção deste de elaborar uma vasta biblioteca digital. Diz-se que este acervo pode levantar problemas de direitos de autor e não cumprir as leis ante trust. A quantidade de livros que o Google planeia digitalizar pode conduzir ao monopólio.



Há 60 anos, os meninos aprendiam isto!








(Batalha de Aljubarrota)
… Os dois exércitos encontraram-se no dia 14 de Agosto de 1385. Em face da grande diferença de número entre os combatentes, Nun' Álvares anima a sua gente com palavras de conforto e patriotismo, repassadas de fé em Deus e na Virgem. Trava-se depois uma grande batalha, que terminou pela derrota completa dos invasores. O rei de Castela, abandonando o campo mesmo antes da luta terminar, fugiu a toda a pressa para Santarém, e dali para Lisboa, onde embarcou para Sevilha.
Portugal assegurou nesse dia memorável a sua independência; estava livre do perigo castelhano.
(Tomás de Barros in "Sumário da História de Portugal", 1948)


Visite o site do Van Dog: AQUI
As bandas já publicadas encontram-se AQUI


Kodak acusa iPhone e BlackBerry de violação de patentes

A Kodak está a acusar a Apple e a Research In Motion, fabricante do BlackBerry, de terem utilizado tecnologias suas nas câmaras digitais dos respetivos smartphonesung recentemente
A queixa foi apresentada pela Kodak à US International Trade Commission e envolve uma tecnologia que permite pré-visualizar as imagens captadas pelas câmaras fotográficas do iPhone e do BlackBerry.
De acordo com a fabricante de câmaras fotográficas esta tecnologia pertence-lhe e foi utilizada indevidamente pelas duas empresas.
O caso é semelhante a um processo apresentado pela empresa contra a Samsung, que foi resolvido recentemente com um acordo entre ambas as companhias.
Segundo avança o portal Computerworld a Kodak alega que está há anos a tentar resolver a questão com a Apple e com a Research In Motion, mas sem sucesso.


Colecione



Os "10+" do "Palavras d'Ouro"

Destes 10 poemas foram feitos 7.991 downloads.

- Eugénio de Andrade - "Adeus"
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2 º- Al Berto - "Escrevo-te"
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3º - Vasco Graça Moura -
"Blues"
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4º - Miguel Torga - "Livro de horas"
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5º - Ana Luísa Amaral - "Penélope"
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6º -
Ruy Belo - "Marylin
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7º - Almeida Garrett - "Asas"
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8º - António Gedeão - "Natal"
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9º - Mário Sá Carneiro -
"Caranguejola"
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10º - Eugénio de Andrade - "Mãe"
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Mais trabalhos destes autores e, em alguns casos, as respetivas biografias e mais declamações AQUI