Fofocas & Anedotas
Edição nº 649
Última atualização
(semanal) em 22 de Março de 2010

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A boca da
semana
Tola é a ovelha que ao lobo se confessa.
(Popular)
Boca residente: "Humor, primeiro; só depois a verdade"
(Nesta página usa-se a grafia conforme o Novo Acordo Ortográfico
e não se critica nem se entra em polémica com quem o não segue.)

O que eles pensam da Internet.



O famoso blogue "Edge" lançou a pergunta de 2010: A Internet está a mudar a nossa forma de pensar?
Várias personalidades ligadas à Internet e às novas tecnologias estão a responder à pergunta. Semanalmente, irei reproduzir, aqui, algumas das repostas.

Terrence Sejnowski (Neurocientista computacional, Instituto Salk)
A experiência surte efeitos a longo prazo na estrutura e na função do cérebro. O facto de o nosso cérebro mudar enquanto interagimos com a Internet é bom ou mau para nós? Adquirir saber e competências deveria promover a sobrevivência, mas não se passarmos o nosso tempo todo imersos na Internet. As recompensas intermitentes podem tornar-se viciantes. A Internet, porém, ainda não existe há suficiente tempo e está a mudar demasiado depressa para dizermos quais serão os seus efeitos a longo prazo no funcionamento cerebral. Qual será o derradeiro preço da omnisciência?

Nigel Goldenfeld (Físico, Universidade de Urbana-Champaign)
Não acredito que a minha maneira de pensar tenha sido alterada pela Internet até ao ano 2000. Por que não? Suspeito que a resposta está no incrível benefício que acompanha a conectividade maciça e os fenómenos emergentes resultantes. Antes, a Internet era linear, previsível e desinteressante. Nunca nos respondia. Mas agora estou a começar a pensar como a Internet. O meu pensamento é hoje melhor, mais rápido, mais barato e mais evolutivo por causa de Internet. E o vosso também, só que ainda não deram por isso.


Um certo olhar
(As minhas primas)

Tenho vindo, até aqui, a apresentar as minhas primas, quase todas do segundo grau e uma ou outra, as mais novas, de grau tão afastado que não lhes conheço o...grau.
Chegou o momento de me aproximar do núcleo central da família e falar da Indira, prima direita, embora por afinidade.

Tem uma história curiosa, muito envolta em mistério e que não se importa que eu fale dela porque, diz, “o que sabes de mim, menino, cabe num chinelo e fica folgado!”.

É verdade, sei pouco. Sei que a Indira chegou a Portugal pela mão do meu primo Asdrúbal (à chegada, ao Cais de Alcântara, vi-os, vinham de mão dada) após este ter sido libertado pelos indianos a quando da ocupação de Goa em 1961.
Não esqueci as palavras do Asdrúbal: “Ainda não é a minha patroa, mas vai ser”.
Acabou por nunca ter casado, com papéis assinados, mas que viveram uma vida juntos, disso não tenho dúvidas.
Quem sabe se não haveria, por ali, alguma divergência religiosa. Ele ia, todos os anos a Fátima, sozinho

Abriram um salão de cabeleireiro para cavalheiros na Avenida de Roma e exercerem um negócio envolto em mistério, mas muito bem frequentado, dizia-se na família, especialmente por pessoal do Governo de Salazar e Caetano.
Um dia, encontrei-os no Vaca e sugeri uma ida ao estaminé com preço especial. “Que não, aquilo não era para a família”, disseram.

Só mais tarde, depois da Revolução de Abril vim a saber, por um amigo de alta patente da tropa vencida, que a Indira era considerada a melhor massagista de Lisboa. O malandro do Asdrúbal é que a levava direita!
Nunca o vi a guiar outro carro que não fosse um bruto Mercedes e sempre achei que abusava, saloiamente, de grandes cachuchos, nos dedos. Já para não falar no ridículo e faiscante dente de ouro.

O Asdrúbal já cá não está e a Indira tem este ar de senhora idosa cheia de história...por contar. “Não digas, nem ao teu melhor amigo, aquilo que não queres que o mundo saiba. O melhor amigo do teu amigo pode não seres tu!” - disse-me ela.




Antevéspera do Ano Novo Judaico. Boris Sylberstein, patriarca judeu, e a mulher, Sara, moradores num Kibutz perto de Tel Aviv, visitam um dos seus filhos na capital de Israel:
- Jacobzinho, odeio ter que te estragar o dia, mas o Pai precisa de te dizer que a Mãe e eu vamo-nos separar, depois destes 45 anos!
- O Pai enlouqueceu! O que é que está a dizer? - grita Jacob.
- Já não conseguimos sequer olhar um para o outro. Vamos separar-nos e acabou-se! Liga à tua irmã Raquel a contar.
Apavorado, o rapaz liga para a irmã, que vive em Viena e conta-lhe a terrível notícia. Raquel fica em estado de choque, ao telefone:
- Os nossos pais não podem separar-se de maneira nenhuma! Chama já o Pai ao telefone!
O ancião atende e a filha balbucia na maior emoção:
- Não façam nada até nós chegarmos aí amanhã, ouviu? Vou telefonar também ao Moisés para São Paulo, ao Salomão para Buenos Aires, e à Ester para Nova Iorque, e amanhã à noite estaremos aí todos. Ouviu bem Pai?
Desliga, sem esperar pela resposta do Pai. O velho pousa o auscultador no descanso, vira-se para a mulher, e, sem que Jacob ouça, diz-lhe em voz baixa:
- Pronto, Sara, veem todos para a Ano Novo. Só que desta vez não temos de pagar as passagens!



Um inquérito dirigido pela Câmara de Comércio Internacional e apoiado pelos sindicatos, conclui que, só em Inglaterra, a pirataria na Internet , pode provocar 250.000 desempregados.
Os downloads ilegais podem custar aos países da EU o desaparecimento de 1.200.000 empregos e 240 biliões de euros de prejuízos até 2015


O gajo morreu que nem um anjo. Os anjos morrem depressa. À volta do caixão, compungidos, diziam "não somos nada". Enterrado o gajo, todos voltaram à rebaldaria.


Visite o site do Van Dog: AQUI
As bandas já publicadas encontram-se AQUI


Em 1903 era assim:


Eu gostava de ter escrito isto:
"A maior e mais real ameaça à liberdade de imprensa é o tipo de jornalismo que hoje se faz e que é ditado, primeiro do que tudo, pela necessidade de vender informação e conquistar audiências a qualquer preço"

Palavras de Miguel Sousa Tavares na crónica que assina no Expresso, da semana passada Vale a pena. E como o rapaz é jornalista corta o pio aos jornalistas que, logo que contrariados, desatam a berrar "censura, censura!!!".
Leia o artigo AQUI


Há 60 anos, os meninos aprendiam isto!



(Expulsão dos judeus e moiros)
Em 1496, mandou D. Manuel I expulsar do reino todos os judeus e moiros que se não quisessem converter ao cristianismo.
Os que ficaram por terem abraçado a Fé Cristã, chamavam-se cristãos-novos.  Esta medida desagradou a uns e agradou a outros, contentando especial sua esposa, a princesa D. Isabel, filha dos reis católicos de Espanha.
Observação -  Mais tarde (em 1505) deu-se na Igreja de S. Domingos, em Lisboa, um tumulto popular contra os cristãos-novos (matança dos cristãos-novos), tendo morrido milhares deles. D. Manuel protegeu então os perseguidos e dissolveu a Casa dos Vinte e Quatro, criada por D. João I, à qual atribuiu as responsabilidades desse motim sangrento.
Os judeus e moiros habitavam bairros especiais, designados, respetivamente, pelos nomes de Judiarias e Moirarias.
(Tomás de Barros in "Sumário da História de Portugal", 1948)


Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.








"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com aspeto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos."
(...)
Resto do texto AQUI


Poema vadio
Cesário Verde
(Clique no boneco)






Esta semana, "Palavras d'Ouro" atualizado com textos e declamações de :

Luiza Neto Jorge
António Salvado
Natália Correia
e 2 Rimances.