Fofocas & Anedotas
Edição nº 652
Última atualização
(semanal) em 12 de Abril de 2010

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A boca da
semana
Cada fracasso ensina ao homem que tem alguma coisa a aprender.
(Charles Dickens)
Boca residente: "Humor, primeiro; só depois a verdade"
(Nesta página usa-se a grafia conforme o Novo Acordo Ortográfico
e não se critica nem se entra em polémica com quem o não segue.)

O que eles pensam da Internet.



O famoso blogue "Edge" lançou a pergunta de 2010: A Internet está a mudar a nossa forma de pensar?
Várias personalidades ligadas à Internet e às novas tecnologias estão a responder à pergunta. Semanalmente, irei reproduzir, aqui, algumas das repostas.

Alison Gopnik (Psicóloga, Universidade da Califórnia)
A Internet tornou a minha experiência mais fragmentada, descontínua. Mas acho que isso aconteceu porque só a comecei a usar em adulta. As crianças que cresceram com a Web vão achá-la tão íntegra e natural como nós achamos a leitura. Mas isso não significa que a sua experiência e atenção não serão alteradas pela Internet.

Daniel Haun (Antropólogo cognitivo, Instituto Max Planck, Alemanha)
Os humanos tendem a confundir repetição com verdade. Como encontrámos a verdade na Internet? Utilizando um motor de pesquisa, que determina a pertinência de uma página em função do número de outras páginas pertinentes que "linkam" para ela, ou seja, com base numa repetição, não na verdade. A Internet faz exactamente o que todos faríamos. Não está a mudar a estrutura do nosso pensamento, porque é parecida com o nosso pensamento.


Um certo olhar
(As minhas primas)

Não meus caros, não há engano na repetição da fotografia da minha prima do ramo brasileiro da família, aquela a que me referi há dias. A prima que depois de seis meses em Fátima, partiu abruptamente para o Brasil desistindo do sonho de entrar para um convento. A Epifânia leu a minha nota e escreveu-me uma belíssima carta, autorizando-me a publica-la. Aqui vai, sem mais palavras:

"Querido primo Zélito.

Fiquei muito feliz que tenhas falado de mim sem desvendares o motivo porque deixei Fátima assim como desistir de me tornar freira. Dizes que não sabias a razão do meu regresso ao Brasil, mas li nos teus olhos, quando nos despedimos no aeroporto...que tu sabias! Talvez seja esse respeito que, agora, me faz contar-te o que realmente se passou. Podes divulga-lo aos teus amigos, se assim o entenderes.
Aqueles seis meses que passei perto do Santuário dariam um romance ou um filme. Passo, no entanto, a resumi-lo em poucas palavras.
Fui viver para um quarto alugado na casa de uma simpática viúva cujo nome não revelo. A senhora tinha outro quarto alugado a um padre que, apesar de jovem, tinha um lugar importante, em Fátima.
Encontrávamo-nos de manhã, ao pequeno almoço e à noite, ao jantar.
Poucas semanas depois da minha chegada, quis o destino, melhor, o amor, me pregasse uma grande partida. Me apaixonei pelo padre J. e tenho a certeza, ele também me amava. Passou a dormir comigo quase todas as noites e ia jurar que a nossa senhoria sabia do caso. Esta paixão abalou profundamente as minhas convicções religiosas, mas não me foi difícil acreditar nas palavras do padre J. Que Jesus também tinha amado Maria Magdala e não foi, por isso, que deixou de ser o Filho de Deus.
Desde o início da nossa relação íntima, havia uma coisa que me assustava. Ele não queria usar camisinhas porque, dizia, o Papa não autorizava. E o inevitável aconteceu: fiquei grávida. Minha vida desfez-se no dia em que lhe participei o meu estado. Imagina, querido primo Zélito, que sem hesitar a reação dele foi: "tens de abortar".
Atirei-o para fora do quarto e seis dias depois estava no aeroporto, contigo, à espera de embarcar para aqui.
O que se passou comigo, depois de aqui chegar, não vale a pena contar-te. Sofri muito, incluindo um aborto natural que me tirou a prova do meu amor proibido. Hoje sou uma mulher livre que ama muito sem quaisquer fronteiras. A minha religiosidade deu lugar a sentimentos e desejos que tenho com os homens que amo. Eles são os meus deuses e digo-o sem qualquer constrangimento. O fogo religioso que me queimou durante os primeiros anos de vida, como vocês dizem aí, "foi chão que deu uvas".
És um querido, Zélito, e eu gosto muito de ti. Pena seres casado, eh, eh, eh e eu gostar muito da G.
P.S. Para acautelar futuros problemas deixa-me acrescentar que "qualquer semelhança dos fatos que narro, com a realidade, é pura coincidência." Isto para tua defesa.
E."


Há 60 anos, os meninos aprendiam isto!


(D. Sebastião e a batalha de Alcácer-Quibir)
... D. Sebastião imaginou, desde logo, formar um grande império ás portas do seu reino, levando a Fé de Cristo ao seio dos grandes senhores de Marrocos.
...No dia 4 de Agosto de 1578 deu-se a célebre batalha de Alcácer Quibir
em que as tropas portuguesas, a despeito dos seus lances de heroísmo, ficaram vencidas. Milhares dos nossos perderam a vida, e os restantes (afora uns 50 que conseguiram alcançar Arzila e Tânger) caíram prisioneiros. O próprio rei, empunhando a espada que dantes servira a D. Afonso Henriques, arremeteu às cutiladas pelo arraial inimigo e ali desapareceu para sempre.
Apesar da infortunada empresa de D. Sebastião ter coberto de luto a Pátria Portuguesa, não nos é permitido condenar o seu grandioso plano, repleto de puro nacionalismo e de vibrante fé patriótica. D. Sebastião foi tão somente um herói vencido que soube… morrer, mas devagar, a combater pelo seu reino e pelo seu povo.
(Tomás de Barros in "Sumário da História de Portugal", 1948)


Visite o site do Van Dog: AQUI
As bandas já publicadas encontram-se AQUI


Mudam-se os tempos...


Prestando contas


Carros do Google vandalizados.

Os carrinhos do Google que andam pelo mundo, em Portugal, também, porque ainda está no mundo, a sacar imagens de ruas e casas. Estão a ter alguns problemas como anuncia o SOL.

"A notícia é avançada pelo jornal Austrian Times, que refere que a polícia está a investigar um homem de 70 anos residente em Steyregg que foi apanhado a perseguir um dos automóveis da Google de picareta na mão.
Ao que tudo indica Hermann Zach estava a cuidar do seu jardim quando reparou que a viatura do polémico serviço, que permite visualizar imagens das ruas a 360 graus, estava a passar na sua.
Em declarações ao periódico o idoso afirmou que «estava a trabalhar no jardim quando vi este carro esquisito na rua. Disse ao motorista para se ir embora mas ele não ouvi. Por isso agarrei na minha picareta e fui atrás dele».
O ataque foi entretanto evitado por vizinhos, que o agarraram para o parar.
Esta acção levou contudo a comunidade a começar a reunir assinaturas para um abaixo-assinado destinado a proibir a captação de imagens na localidade.
O caso tem lugar poucas semanas depois de um dos automóveis do Street View na Alemanha ter sido vandalizado.
Disponível em 19 países, incluindo em Portugal, o serviço sempre levantou inúmeras questões relacionadas com privacidade, o que levou a Google a implementar um filtro que desfoca a cara e as matrículas dos automóveis captados pelas câmaras.
Mesmo assim, muitas organizações defensoras dos direitos à privacidade consideram que não são suficientes."

Nota da redação da Truca: Nunca morri de amores pelo SOL. Porém, depois da, quanto a mim, vergonha das escutas de não sei quem que estavam em segredo de justiça, perdi os restos de curiosidade que ainda nutria pelo jornal angolano. Acontece, no entanto, que o SOL, dos jornais que vejo, é o único com uma boa página de tecnologia e, como se sabe, as fofocas, para além das anedotas, tem, sobretudo notícias sobre tecnologia. "Prontos", disse.


E por tecnologia...

Os truquistas sabem que, vivendo no meio da selva, apesar de distar de Lisboa uma trintena de quilómetros, a minha velocidade de acesso à Internet é, deixem-me usar a palavra certa, é...merdosa. Nem meio mega. Em Lisboa uso a pen da Kanguru. Em Telheiras, a sede da Truca, a velocidade deste zingarelho não é má. Aqui, na selva nicles. Porém, a loja do tio Belmiro acaba de lançar uma nova pen que, diz, ultrapassa os 20 megas de velocidade de acesso. Em Lisboa, numa experiência rápida, parece não faltar muito para cumprir a palavra. Aqui, na selva, oh, delícia, apesar de sinal fraquinho, duplica-me a velocidade. De meio mega passo a um e qualquer coisinha, o que é um milagre. Feliz com a melhoria, assinalei o facto no Facebook. Logo um amigo o João Oliveira, ilustre advogado, e poeta de primeira, me fez os seguintes versos:


Parabéns pela “velocidade”
Mas Luís toma cautela,
Sabes que na nossa idade,
Faz mal …a aceleradela!... Ver mais

Isso, por mais que te doa,
Da “ Kangurua “ é balela,
Mesmo com uma “Pen” boa
Depende de onde se atrela!

O Ercílio te confronta
Por teres a “Pen” maior…
Mas o tamanho não conta
Se for bom operador!

Sonha lá com a “ Menina “
Os tais sonhos cor-de-rosa,
Se te ficou na retina
É que deve ser jeitosa!

Vendeu-te esse “ zingarelho”
Com que estás todo contente
Mas aceita o meu conselho
Não avances… de repente!

Há coisas na existência,
- E eu posso dar-te um rol –
Em que há prazer de excelência
A passo de caracol!

O champanhe, certamente,
Que afinal tanto aprecias,
Se o beberes lentamente
Ainda mais te delicias!

O aviso que te deixo
Com toda a consideração,
Usa a “ Pen” sem desleixo,
Mas com certa precaução!

(João Oliveira)


Poema vadio









Eugénio de Castro
(Clique no boneco)


Os 10 poemas do "Palavras d'Ouro", mais ouvidos em Março.


Destes 10 poemas foram feitos 5.535 downloads.

- Ruy Cinatti - "Lembranças"
Ouvir AQUI

2º - António Salvado - "Anelo"
Ouvir AQUI

3º - Ana Luísa Amaral - "Penélope"
Ouvir AQUI

4º - Miguel Torga - "Livro de horas"
Ouvir AQUI

5º - Almeida Garrett - "Asas"
Ouvir AQUI

6º - Al Berto - "Escrevo-te"
Ouvir AQUI

7º - António Gedeão - "Lágrima"
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8º - António Salvado - "Pai"
Ouvir AQUI

9º - David Mourão-Ferreira - "Maria Lisboa"
Ouvir AQUI

10º - José Luís Peixoto - "Poética"
Ouvir AQUI.

Mais trabalhos destes autores e, em alguns casos, as respetivas biografias e mais declamações AQUI