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A "boca" da
semana
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Não se pode domesticar um cavalo aos berros e esperar que ele obedeça a sussurros.
(Jin Toomy) |
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Boca residente: "Humor, primeiro; só depois a verdade" |
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(Nesta página usa-se a grafia conforme o Novo Acordo Ortográfico
e não se critica nem se entra em polémica com quem o não segue.)
Uma edição para a história.
É um exagero dizer que a próxima edição do Estúdio Raposa, nomeadamente o "Palavras de Ouro" será uma edição histórica. Não quero, juro, cair em exageros, mas não caibo na bolha de contentamento por ir fazer um programa sobre Fernando Pessoa, sob uma capa pouco divulgada: o seu trabalho numa agência de publicidade.
"Primeiro estranha-se, depois entranha-se", slogan criado pelo poeta enquanto publicitário, para a Coca-Cola, sabe-se, mas pouco mais.
Enquando procedia a arrumações de tralhas da Truca fui descobrir uma Eva do Natal de 1971, com uma entrevista, imaginem, com um dos empregadores de Fernando Pessoa: Manuel Martins da Hora, fundador de uma das mais antigas agências de publicidade que, anos mais tarde, se transformou em McCann Erickson, imaginem!
A entrevista foi conduzida por Gina de Freitas, como já disse, para a Eva de Natal de 1971. Assistiu à entrevista, Manuel da Fonseca, que depois escreve um texto a propósito. Essa parte não será incluída no programa.
E já que se fala do Estúdio Raposa, deixem-me referir recentes sugestões de amigos de introduzir música nos programas a pretexto de os tornar mais acessíveis e ao gosto de mais gente. A quem tem tido a amabilidade de o sugerir respondo com um rotundo não. O Estúdio Raposa nasceu para recuperar o gosto pela palavra e só a palavra. Nisso, creio é único. Espaços de música com ou sem palavra, há outros. Cada um no seu canto, com os seus ouvintes, com os seus amigos, com os seus admiradores. No meu, (canto) contento-me com pouco e não entro em competições de popularidade. Junto-me ao grande comediante americano Bill Cosby quando afirma: "Não sei qual é o segredo do sucesso, mas o segredo do fracasso é tentar agradar a toda a gente".
Um certo olhar
(As minhas primas)
A cena passou-se mais palavra, menos palavra, assim:
Dionísia (Di) - Não te perdoo! Não tens desculpa!
Eu - Mas, oh, priminha, eu quando escrevo uma nota sobre as primas, e tu não és exceção, não tenho um texto pensado ao pormenor, pronto a saltar para o computador.
Di - Ora, não me digas que fazes escrita automática!
Eu - Quase, quase. Limito-me a deixar que saiam as memórias que tenho de cada uma.
Di - Não me digas que não tens memórias de mim!
Eu - Vá, não sejas embirrenta...
Di - Mas tens ou não memórias de mim?
Eu - Oh, mulher, como poderia esquecer-te?
Di - Ora, vocês, homens, são todos iguais.
Eu - Vá, não sejas vulgar. Vales mais do que esses chavões.
Di - Tens razão. Há diferenças enormes.
Eu - Vês?
Di - Tamanhos, cheiros, peles, ternuras...
Eu -Vá, vá...adiante!
Di - Adiante, uma ova! Tenho muito orgulho nas minhas preferências. Sei escolher.
Eu - Pois...o teu professor de ginástica, o monegasco.
Di - Exatamente Fui fazer ginástica para Mónaco para estar com ele.
Eu - Eras uma miúda, Di!...
Di - Mas já sabia muito, meu querido. Ia bem preparada para ser aluna daquele professor...era cá um pão!
Eu - Eu sei que ias preparada. Aliás, na semana passada disse que tu sabias mais a dormir...
Di - Eu li, eu li. Bem podias ter sido mais específico!
Eu - Específico, como?
Di - Ora, começar por dizer que eu e o meu namorado praticamos e adoramos "swing"...
(Cai o pano)
Grandes anúncios
O padre e a freira ...
Certa vez, um padre de Alcácer e uma freira de Lisboa, regressavam para o convento. Ao cair da noite, avistaram uma cabana a meio do caminho, e decidiram entrar para pernoitar e prosseguir viagem no dia seguinte. Ao entrarem na cabana, viram que havia apenas uma cama de casal.
O padre e a freira entreolharam-se e, depois de alguns segundos de silêncio, o padre disse:
- Irmã, pode dormir na cama que eu durmo aqui no chão.
E assim fizeram. No entanto, a meio da noite a irmã acordou o padre:
- Padre! O senhor está acordado?
O padre, bêbado de sono:
- Sim, Irmã, precisa de alguma coisa?
- Tenho frio...pode dar-me um cobertor?
- Sim, Irmã, com certeza!
O padre levantou-se, foi buscar um cobertor ao armário e cobriu a Irmã com muita ternura.
Uma hora depois, a Irmã acorda o padre novamente:
- Padre! Ainda está acordado?
O padre:
- Ahaa? Irmã ... O que foi agora?
- Ainda estou com frio. Pode dar-me outro cobertor?
- Claro Irmã, com certeza!
Mais uma vez, o padre levantou-se cheio de amor e boa vontade para atender o pedido da Irmã.
Outra hora passou e, mais uma vez, a Irmã chamou pelo padre:
- Padre. O senhor ainda está acordado?
O padre:
- Sim, Irmã! O que foi agora?!
- Não estou a conseguir dormir. Ainda estou com muito frio.
Finalmente, entendendo as intenções da Irmã, o padre disse:
- Irmã, só estamos aqui nós dois, certo?
- Certo!
- O que acontecer aqui, ou deixar de acontecer, só nós saberemos e mais ninguém, certo?
- Certo!
- Então tenho uma sugestão ... Que tal se fingirmos ser marido e mulher ?
A freira então pula de alegria na cama e diz :
- SIM! SIM !!!
Então o padre muda o tom de voz e grita :
- ENTÃO, PORRA ! LEVANTA-TE E VAI BUSCAR A MERDA DO COBERTOR !
Com uns bons anos...
Visite o site do Van Dog: AQUI
As bandas já publicadas encontram-se AQUI