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A "boca" da
semana
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A águia voa sozinha, enquanto os corvos vão em grupo.
(Tughert) |
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Boca residente: "Humor, primeiro; só depois a verdade" |
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(Nesta página usa-se a grafia conforme o Novo Acordo Ortográfico
e não se critica nem se entra em polémica com quem o não segue.)
Um certo olhar
(As minhas primas)
O número de primas que me alegram a vida só é um mistério para quem não acredita na minha palavra. Pertenço a uma enorme família que tinha na procriação o principal projeto de vida. Façam o favor de não rir, sim?
Outro mistério que só o é por teimosia dos meus leitores refere-se à idade das minhas primas. "Ah, são todas novinhas, não pode ser!"
Não é verdade e a prova é a prima que agora vos apresento: a Felismina, com a linda idade de 89 anos e a quem sempre tratámos por Fefé.
A história da Fefé não pode ser contada em poucas linhas. Atrevo-me a selecionar, da sua vida, meia-dúzia de aspetos que a definem como uma mulher sempre muito à frente do seu tempo.
Deixou de depender economicamente da família quando, depois de aprender datilografia, se empregou como secretária de um administrador da Casa da Moeda, ainda ao tempo da Rua de S. Paulo. Aliás, é dessa altura a fotografia da Fefé, que vos ofereço.
Casou com o administrador porque, dizia, ele era muito liberal.
Vê-se pela fotografia.
Foi uma das primeiras mulheres a rapar os pelos da pernas e os púbicos no tempo em que ainda não havia lâminas. Navalha de barba, imagine-se o perigo!
Vê-se pela fotografia.
Foi uma mulher que nunca teve problemas em mostrar o corpo em tempo dos decotes subidos, saias compridas e moral beata.
Vê-se pela fotografia.
Foi uma das primeiras mulheres a cortar o cabelo "à garçonne" e a dançar o "charleston". Vê-se pela fotografia.
Foi uma mulher linda, sobretudo ao gosto da época, rechonchudinha. Mais tarde, não sei como, adelgaçou as pernocas.
Vê-se pela fotografia.
Longos anos de vida, Felismina e vê lá se fazes feliz o teu atual namorado, um jovem com 75 anos. Ele pareceu-me bom rapaz quando mo apresentaste no Festival de Rock.
Há 87 anos era assim
Carregador de telemóvel universal.
Acaba-se aquela do amigo que chega a nossa casa e antes de dizer boa noite já está a perguntar se temos carregador para o seu telemóvel. Acontecerá para o próximo ano com um atraso grande, uma vez que estava previsto para este ano.
No ano passado reuniram-se em Barcelona os fabricantes das principais marcas e decidiram adaptar as suas máquinas a um mesmo carregador tipo USB. O porta-voz da Comissão Europeia que anunciou a data acredita que o desenvolvimento das normas técnicas para garantir a compatibilidade e a segurança dos novos carregadores universais está no bom caminho.
A ver vamos.
Grandes anúncios
Microsoft volta a pisar os calos à Apple.
É histórica a tendência para a Microsoft seguir os passos dos êxitos da Apple, infelizmente, para o meu amigo Bill, sempre com mais resultados. Veja-se onde para o célebre telemóvel para combater o iPhone e o "toca mp3" para acabar com o iPod.
Agora. Steve Ballmer, o substituto do meu amigo Gates, depois de reconhecer que Apple havia feito um trabalho interessante com o iPad, anunciou que a Microsoft vai produzir o seu "iPad" e que o lançamento de tal coisa será feita o mais rapidamente possível, uma prioridade para a sua empresa. «Estamos a trabalhar com os nossos parceiros de hardware para afinar o Windows 7 num novo design de tablet que pretendem lançar no mercado», sublinhou o patrão da Microsoft, adiantando que estes gadgets verão a luz do dia «assim que estiverem prontos».
Há 60 anos, os meninos aprendiam isto!
D. Carlos - continuação - (1889-1908)
Política Internacional - D. Carlos era um grande diplomata. No seu tempo foi Portugal visitado pelos seguintes chefes de estado: Eduardo VII, Rei de Inglaterra; Afonso XIII, Rei de Espanha; Guilherme II, Imperador da Alemanha; e Emílio Loubet, Presidente da República Francesa.
Regicídio - A propaganda republicana continuava a fazer-se a todo o transe. Os partidos políticos da Monarquia, em vez de se unirem, guerreavam-se. Não havia ordem nem autoridade. Os governos não tinham estabilidade. D. Carlos, atendendo a esta confusão política e social, chamou ao poder o Conselheiro João Franco que, dissolvendo o parlamento, começou a governar em ditadura. Mas os ódios e as intrigas aumentavam entre os inimigos do regime, que discordavam da nova orientação governativa. Deu-se então um crime monstruoso: o assassinato de D. Carlos, e do Príncipe herdeiro, D. Luís Filipe, no Terreiro do Paço, quando, no dia I de Fevereiro de 1908, regressavam de Vila Viçosa com a Família Real.
Em virtude deste lamentável e repugnante acontecimento, subiu ao trono o infante D. Manuel, filho segundo de D. Carlos
(Tomás de Barros in "Sumário da História de Portugal", 1948)
- Bom dia! É da receção? Gostaria de falar com alguém que pudesse dar-me informações sobre um doente. Queria saber se determinada pessoa está melhor ou se piorou....
- Qual é o nome do doente?
- Chama-se Celso e está no quarto 302.
- Um momentinho, vou transferir a chamada para o setor de enfermagem...
- Bom dia, sou a enfermeira Lurdes. O que deseja?
- Gostaria de saber as condições clínicas do doente Celso, do 302, por favor!
- Um minuto, vou localizar o médico de serviço.
- Aqui é o Dr. Carlos, de serviço. Em que posso ser-lhe útil?
- Olá, Sr. doutor. Gostaria que alguém me informasse sobre o estado de saúde do Celso, que está internado há três semanas no quarto 302.
- Ok, vou consultar a ficha do doente... Só um instante!
- Ora aqui está: ele alimentou-se bem hoje, a tensão arterial e a pulsação estão estáveis, responde bem à medicação prescrita e vai ser retirado do monitor cardíaco até amanhã. Continuando assim, o médico responsável dar-lhe-á alta dentro de três dias.
- Ahhhh, Graças a Deus! São notícias ótimas! Que alegria!
- Pelo seu entusiasmo, deve ser alguém muito próximo... certamente da família!?
- Não, sou o próprio Celso, que telefona daqui do 302! É que toda a gente entra e sai do quarto e ninguém me diz a ponta de um corno... só queria saber se estava melhor!
Visite o site do Van Dog: AQUI
As bandas já publicadas encontram-se AQUI
Poema vadio
António Franco Alexandre
(Clique no boneco)